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UNIPAM promove 10ª edição do Simpósio Temático
Autor: Sarah Dieine Data de Publicação: 01/10/2018 17:27

O Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão de História (LEPEH), juntamente com o Laboratório de Pedagogia do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM) realizaram nos dias 26 e 27 de setembro, no auditório do bloco N, o “X Simpósio Temático – educação, cultura e filosofia: aproximações”. Este ano, o evento abordou o tema “130 anos da Lei Áurea”.
De acordo com o coordenador dos cursos de História e Pedagogia, professor Marcos Rassi, o evento teve como objetivo aprofundar os estudos acerca da Lei Áurea. “Em nome da ideia de democracia racial, escondeu-se muito sobre a realidade histórica brasileira e o nosso papel na academia é problematizar essas questões”, afirmou Marcos Rassi.
No dia 26 de setembro, foram realizadas as conferências “Entre a ficção e a história: a poesia abolicionista de Castro Alves”, “Escravidão, trabalho e liberdade no Brasil oitocentista: outros olhares, novas visões” e “Uma sociedade no revés dos autos e em flagrante delito: da escravidão na Villa de Santo Antonio à liberdade precária na cidade de Patos”.
No dia 27 de setembro, foram abordados dos temas “Os escravizados nas Crónicas dos feitos de Guiné (1453), de Gomes Eanes de Zurara”, “Apontamentos sobre o movimento afro-brasileiro em Patos de Minas: política e patrimônio cultural” e “Célia Santos: a professora e a Festa do Milho”.
Segundo o museólogo e historiador, João Otávio Coelho, que ministrou conferência sobre Célia Santos, a professora criou a primeira Festa do Milho, por meio de uma prática pedagógica. “Um exemplo cultural que surgiu dentro de uma sala de aula e muitas vezes é omitida. Assim, o meu papel na conferência foi o de ressaltar a importância desta professora, que elevou um evento em Patos de Minas e merece todo o destaque”, explicou João Otávio.
De acordo com a aluna do 4º período do curso de Pedagogia, Amanda Marques, participar do evento é uma forma de conscientização. “Como futura pedagoga, posso ensinar as crianças a combaterem o racismo desde cedo, porque é na educação infantil que começamos a fortalecer essas ideias antirracismo”, afirmou Amanda Marques.